➡Por que a endometriose dificulta a vida de quem quer engravidar?
A endometriose altera a anatomia do aparelho reprodutor feminino. A aderência do tecido endometrial a outros órgãos pode fazer com que o útero mude de lugar, de modo que o espermatozoide não consiga chegar onde precisa.
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E há um agravante que não pode ser ignorado: o diagnóstico tardio. Estima-se que 70% das adolescentes cuja cólica menstrual não melhora com medicamentos podem ter endometriose. Às vezes os sintomas não são valorizados e só depois de muito tempo de tentativas de engravidar ela é descoberta.
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Nesse caso, a idade mais avançada é o complicador. Por isso, se notar que as cólicas estão ficando mais fortes e frequentes mês a mês, não hesite em procurar um ginecologista.
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É possível contornar o problema com medicamentos anticoncepcionais, tomados sem pausa, para que a mulher não menstrue. Nem precisa dizer que isso só deve ser feito com a orientação de um especialista.
Outra opção, que o médico pode indicar, é realizar uma laparoscopia, procedimento cirúrgico que identifica onde estão os focos de endometriose para retirá-los.
Se ainda assim as tentativas de engravidar de forma natural não forem bem sucedidas, é possível tentar uma técnica de reprodução assistida. Entre as opções estão a inseminação intrauterina na qual espermatozoides selecionados são colocados no útero e a fertilização in vitro. Nesse caso, o óvulo é fecundado em laboratório e, em seguida, implantado no corpo da mulher novamente.
fonte: bit.ly/2Cpatig