Fertilização in vitro, denominada FIV, foi realizada pela primeira vez com êxito em humanos no ano de 1978 na Inglaterra, e desde então já resultou em 6 milhões de nascidos no mundo.
Trata-se da principal técnica de reprodução assistida utilizada.
A paciente inicia o tratamento para FIV de duas maneiras: com ou sem boqueio da função ovariana no ciclo menstrual anterior.
Quem decidirá se haverá ou não bloqueio é o médico que prescreve o tratamento.
A partir do 2º dia da mestruação a paciente inicia a estimulação ovariana.
Após a coleta dos gametas (óvulos e espermatozóides), colocamos ambos em contato um com o outro. A fertilização in vitro (FIV) clássica ocorre em laboratório, mas requer a capacidade dos espermatozóides de penetrarem o óvulo. Por isso, algumas vezes vemos óvulos não fecundados no dia seguinte ao da FIV. Felizmente a maior parte dos óvulos considerados bons costuma ser fecundada e em 24 horas já temos embriões nas placas de cultura. Os embriões são acompanhados e classificados de acordo com a morfologia. Os dois ou três melhores são considerados candidatos à transferência para dentro do útero. Os demais são congelados (se aptos para tal) ou descartados.